Pelé atuou a primeira metade pelo Cosmos, sua equipe desde 1975. Marcou um gol de falta. Era a 1.281ª vez que balançava as redes em sua carreira. Na etapa complementar, voltou a vestir o manto do Santos, um gesto de agradecimento ao clube que o projetou para o futebol, em 1956, quando tinha só 15 anos.
Carlos A. Torres, companheiro de longas jornadas consolou o Rei do Futebol que desabou em choro
O Cosmos venceu o jogo por 2 a 1, e Pelé, ao fim da partida, deu uma volta olímpica no gramado com uma bandeira do Brasil e outra dos Estados Unidos em mãos. O maior futebolista de todos os tempos recebeu o carinho dos atletas dos dois clubes, aclamado pelo público. Emocionado, fez um discurso pedindo atenção às crianças (como havia feito na ocasião do milésimo gol, em 1969) pregando o amor.
Ficha da Partida
Local: Giants Stadium, em Nova York. Árbitro: Gino Hipolito. Gols: Reynaldo, Pelé e Ramón Mifflin.
1 Messing (Yashin) 14 Nelsi (Hunter) 4 Roth 25 Carlos Alberto Torres (Smith) e 23 Rildo (Formoso). 8 Garbett (Vitor), 6 Beckenbauer e 7 Tony Field (Ord). 9 Chinaglia, 10 Pelé (Ramón Mifflin) e 11 Hunt (Oliveira).
1 Ernani 3 Fernando 2 Joãozinho 6 Alfredo e 4 Neto. 5 Zé Mario 8 Carlos Roberto e 13 Ailton Lira (Pelé). 7 Nilton Batata 9 Rubens Feijão (Bianchi) e 11 Reinaldo (Juary).
Pelé nasceu em 23 de outubro de 1940 em Três Corações (MG). Sua trajetória começou nas Categorias de Base de pequenos clubes da cidade de Bauru (SP), foi marcada por atuações históricas com as camisas do Santos e da seleção brasileira, que lhe renderam a marca de 1.281 gols em 1.363 partidas, contabilizada pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) e registrada pelo “Guinness”. Coroado “Rei do Futebol”, conquistou quase 40 títulos e é considerado o maior jogador da história.
Despedida de Pelé foi marcada por muita emoção